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CURIOSIDADESVocê sabia que no século 19, usava-se uma escala impressa em papel para medir moedas...- A Escala de Mionnet - A História do Cifrão - Reformas Monetárias - Cara ou Coroa? A MOEDA NO TEMPOA história da moeda no Brasil contada através dos anos desde os tempos coloniais até os dias de hoje.E MAIS...- Níveis de conservação- Conservando moedas - Coroa Alta e Coroa Baixa - Graus de Raridade - Siglas de Gravadores - Anversos e Reversos - Ensaios e Provas - Eixos e Reversos - Legendas e Inscrições - Materiais e Metais - Moedas de Cobre - Descobrimento do Brasil - Colonização do Brasil - D. Pedro II do Brasil - e ainda mais... Cruzeiro - Figuras regionaisQuinze de março de 1990, chegava ao fim o impopular governo de José Sarney, marcado sobretudo pela estagnação do PIB e pela hiperinflação. Assumia Fernando Collor, um político desconhecido até meados da década de 80 mas, surpreendentemente vitorioso nas eleições presidenciais de 1989. O símbolo da modernidade, a esperança de um Brasil renovado, sua posse foi vista e saudada no país inteiro, parecia o momento da ruptura para o crescimento econômico e desenvolvimento social.
Apenas um dia após sua posse, é anunciado o plano que causaria o maior choque econômico da história do Brasil: o Plano Brasil Novo, mais conhecido como Plano Collor. O resultado foi a aniquilação da economia, uma recessão sem precedentes, desemprego e volta da inflação, sem contar a corrupção institucionalizada. A Câmara aprovou o impedimento de Collor que renunciou às vésperas da votação. O Plano contemplava a mudança da moeda Cruzado Novo para, pela terceira vez, denominar-se Cruzeiro. A Medida Provisória nº 168, de 15/03/1990 (DOU de 16/03/90), convertida na Lei nº 8.024, de 12/04/1990 (DOU de 13/04/90), restabeleceu a denominação CRUZEIRO para a moeda, correspondendo um cruzeiro a um cruzado novo. Ficou mantido o centavo. A mudança de padrão foi regulamentada pela Resolução nº 1.689, de 18/03/1990, do Conselho Monetário Nacional. Figuras regionais como temaDando continuidade ao tema das moedas do Cruzado Novo, as novas moedas do Cruzeiro forma lançadas com novas figuras típicas de certas regiões brasileiras: o salineiro na moeda de Cr$5, o seringueiro na de Cr$10 e a baiana, na moeda de Cr$50. Cr$ 50, a baiana![]() Uma baiana do acarajé, ou simplesmente, baiana, em atividade comercializando suas iguarias A baiana do acarajé (ou simplesmente baiana) é como são chamadas as mulheres que se dedicam à profissão de vendedora de acarajé e outras iguarias da culinária baiana. A profissão de "baiana", após muita luta, é regulamentada junto aos poderes públicos. Sendo uma das principais figuras típicas do Brasil, a baiana com seus trajes tradicionais, é caracterização obrigatória nas Escolas de Samba do país. As baianas do acarajé estão representadas nas moedas de aço inoxidável, 23,5 mm de diâmetro, produzidas entre 1990 a 1992. Cr$ 10, o seringueiroO seringueiro é o profissional que trabalha com e extração do látex, um líquido grosso da árvore chamada Seringueira, matéria-prima da borracha natural. Para a extração do látex, o profissional sangra a árvore, fazendo talhos, e coloca sobre a sangria uma cuia ou bacia para aparar o líquido. Depois, o látex é defumado para ser endurecido e transformado em bolas, chamadas pelas, que chegam a pesar até 40 quilos. ![]() O sertanista Chico Mendes, retratado ainda jovem, também foi um seringueiro Atualmente, já existem muitas técnicas de produção da borracha industrialmente, que elimina as impurezas da matéria-prima e tem como produto final uma borracha resistente e imperecível. As Seringueiras se encontram no meio de florestas e matas, sempre em lugares de difícil acesso, portanto o seringueiro deve sempre conhecer bem a região e as características da árvore. O seringueiro aparece nas moedas de aço inoxidável de 22,5 mm de diâmetro, produzidas de 1990 a 1992. Cr$ 5, o salineiro![]() Um salineiro em atividade As salinas têm sido utilizadas pelo homem há milênios e o procedimento utilizado sempre foi o mesmo nas salinas tradicionais que consiste em represar a água do mar em diques de argila e aguardar a precipitação de sal. Atualmente, as salinas brasileiras constituem ecossistemas artificiais de supramaré explorados para a extração de sal marinho. A história do sal no Brasil vem do período da colonização portuguesa quando da chegada dos primeiros exploradores em terras brasileiras que desconheciam a ocorrência natural de sal marinho. Durante os períodos de colônia e império, a economia do nordeste, principalmente do Rio Grande do Norte, era impulsionada pelos setores agropecuário e extrativo, com destaque para o sal. O salineiro aparece nas moedas de aço inoxidável de 21,5 mm de diâmetro, produzidas de 1990 a 1992.
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