Zeferino
Ferrez (ou Zéphyrin Ferrez, ou Zepherin Ferrez)
nasceu em 31 de julho de 1797, na cidade de Saint Laurent,
França e faleceu no Rio de Janeiro, em 22 de julho de 1851.
Foi um medalhista, escultor, gravurista e professor
franco-brasileiro, e um integrante tardio da Missão
ArtÃstica Francesa.
Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes da França em
1810, estudando escultura sob orientação de Philippe-Laurent
Roland e gravura com Pierre Nicolas Beauvallet. Em 1816 partiu
para o Brasil com Marc Ferrez, seu irmão, e no Brasil
juntou-se aos demais franceses que formaram a Missão
ArtÃstica Francesa.
Participou dos trabalhos de decoração
da cidade do Rio de Janeiro, na chegada da futura imperatriz
Dona Leopoldina, e realizou outras obras similares para a
realeza. Foi o primeiro professor oficial de gravura de
medalhas, compôs, além de trabalhos restritos de sua
especialidade, baixos-relevos da fachada do antigo Palácio
das Belas Artes, riscado por Grandjean, e hoje Ministério da
Fazenda. O baixo-relevo alegórico, do tÃmpano do frontão, a
representar Phebo em seu carro luminoso, é de sua lavra, e os
dois gênios alados que ladeiam a porta de ingresso. Em um
deles o artista esculpiu frutas brasileiras a saÃrem de uma
cornucópia.
Coube a Zeferino Ferrez a prioridade da escultura de nossas
frutas, no que quase contemporaneamente o imitaram em uma
velha casa que acabam de demolir na Rua d´Alfândega, esquina
da Conceição (Vasco da Gama). Muito mais tarde Bethencourt
da Silva aproveitou o ornato nas cornucópias decorativas e
simbólicas da abundância, no frontispÃcio do edifÃcio da
Associação Comercial, na Rua Primeiro de Março, e
modernamente Oliveira Passos, na fachada posterior do Teatro
Municipal.
Gravou as medalhas comemorativas da aclamação de D.
João VI, a da coroação de D. Pedro I, a rara Peça da
Coroação, e a do matrimônio entre D. Pedro II e Dona Teresa
Cristina.
Em 1826 realizou, com seu irmão Marc, uma série de
baixos-relevos para a fachada do edifÃcio da Academia
Imperial, projetado por Grandjean de Montigny. Nas décadas
seguintes assumiu a cátedra de gravura de medalhas na AIBA,
foi condecorado com a Ordem da Rosa no grau de Cavaleiro, e
participou das exposições gerais da Academia. Foi o pai do
fotógrafo Marc Ferrez.
A obra
- A peça da coroação, 1822.
conheça
a moeda.
fontes: Wikipédia -
www.wikipedia.com
Itaú Cultural - www.itaucultural.org.br